Buerarema: Agricultores, Índios e Estudantes!

"DE QUE ME ADIANTA VIVER NA CIDADE. SE A FELICIDADE NÃO ME ACOMPANHAR!”

Essa frase retirada da letra da música de Goiá (Gerson Coutinho) e Belmonte (Pascoal Zanetti) me reporta ao drama vivido pelos homens e mulheres , donos de pequenas propriedades na zona rural da minha pequena cidade, Buerarema! Pessoas simples, honestas, ordeiras e trabalhadoras que tem como única garantia de sustento, o lugar onde nasceu, cresceu, constituiu família e idealizou todos os sonhos e projetos de vida e foram tirados à força pelos “irmãos índios” ou inimigos? Não posso afirmar uma coisa ou outra! Apenas me compadeço do sofrimento desses homens do campo e dos jovens estudantes de nossa escola, que trazem no olhar, o medo, a indignação e o transtorno por não terem para onde voltar e encontrar suas famílias em segurança. E com lágrimas nos olhos ouço relatos de alguns alunos que declaram não poderem concluir o 3º Ano do Ensino Médio em consequência das invasões e posse de suas moradias. Essas pessoas não conseguem viver longe do cheiro da terra, do canto das aves, das águas correntes e dos produtos cultivados para o sustento de todos eles, pois lhes tiraram o habitat natural, onde reina a felicidade! E vir para a zona urbana será um suicídio porque eles estão acostumados ao convívio com a natureza e jamais serão felizes na cidade! E quem poderá restituir a paz e alegria aos agricultores? Os homens da lei? Não! Eles nada podem fazer! Eles dependem de ordens superiores! Homens que até então não conseguiram resolver as questões da Reforma Agrária do Brasil e deixam abandonados, impotentes e humilhados esses pequenos latifundiários que tanto contribuem para o desenvolvimento do país, que pagam seus impostos e fornecem alimentos a milhares de brasileiros! E indefesos, esperam que até mesmo os “nossos irmãos índios” se compadeçam das suas dores e lhes devolvam a “terra amada, idolatrada, salve,salve!” para que eles possam voltar a sorrir!

Professora Joane Liane Matos da Silva. 
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  1. A que atribuir este novo momento em Buerarema?
    Somos parte de uma comunidade amiga, ordeira e pacífica. Após emancipação política de nossa cidade, só existia um momento em que os moradores se dividiam: eleição. De um lado os graúdos e do outro os miúdinhos. Cada um dos lados defendendo o seu candidato. Após este momento, tudo voltava ao normal e todos permaneciam amigos.Víamos o candidato vencer as urnas por seu carísma político e melhor interação com o povo.
    Buerarema cresce em área e número de população, em consequência, os problemas e as necessidades tembém crescem. Mas, acima de tudo isso, cresce também a ganância e a avidez dos ´políticos pelo poder e domínio do erário público, alicerçados, principalmente, nas necessidades e carências da população, que troca seu voto por qualquer centavo no momento da eleição ou promessa de "emprego" e estas necessidade não estão somente nas periferias onde residem os mais carentes e menos esclarecidos, atingem a chamada classe média, que educou seus filhos em escolas particulares e cursaram uma universidade, seja ela pública ou privada. Mas tudo é válido para atingir o poder, "o que importa é o fim e não os meios!" ou seja, fazer conchavos com falsos índios, preparar o "cacique Babau" mandando-o à Brasília e São Paulo para se inteirar de como fazer para resgatar terras que nunca foram dele, pagar funcionários para ficarem em casa, fazer oba oba em cada obra realizada ou bem adquirido para atender as necessidades do povo, este é o modelo atual de Buerarema.
    Portanto, a miséria do pequeno produtor que está sem sua terra, sua moradia e seu sustento, e ainda mais, devendo aos Bancos oficiais todo o investimento realizado em sua propriedade, é fruto do descaso da jsutiça e da ganância de políticos e Babau

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