Novo teste genético pode prever agressividade do câncer de próstata

Câncer de próstata: estima-se que cerca de 2,5 milhões de americanos vivem com a doença
Atividade de três genes pode indicar se a doença se desenvolverá de forma lenta ou agressiva. Descoberta deve ajudar médicos a individualizar terapias.
O nível de atividade de três genes vinculados ao envelhecimento permite prever o comportamento do câncer de próstata e indicar se o seu desenvolvimento será lento ou agressivo. A conclusão, relatada em um artigo publicado no periódico Science Translational Medicine, pode auxiliar os médicos a encontrar a melhor forma de tratamento para cada caso da doença.
“A maior parte dos 200 000 tumores diagnosticados todos os anos nos Estados Unidos tem uma evolução lenta”, afirma Cory Abate-Shen, professor da Faculdade de Medicina de Columbia, nos Estados Unidos, e um dos autores responsáveis pelo estudo. “Esses marcadores genéticos poderiam eliminar a incerteza atual quanto à natureza do câncer de próstata no diagnóstico, e assegurar ao paciente um tratamento adequado.”
“O problema dos testes atuais de detecção é a incapacidade de identificar o fraco percentual de tumores de próstata que se tornarão agressivos e se espalharão por outros órgãos”, explica Mitchell Benson, também responsável pelo trabalho.
Genes — Os três genes identificados — FGFR1, PMP22 e CDKN1A — são particularmente afetados pelo envelhecimento celular, um processo conhecido pelo seu papel na supressão do tumor, e vinculado a tumores de próstata benignos em humanos e camundongos.
Os pesquisadores afirmam que quando os três genes estão presentes, o risco de tumor de próstata é menor. Por outro lado, quando o resultado do teste para os genes dá negativo (ou seja, eles não são encontrados), a natureza do tumor é agressiva.
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