Manjar de sumá, Pão do Brasil,
Farinha de macuco, melhor não há,
Se aparecer igual, melhor nem pensar,
Visto a camisa do flamengo e do Canto do Rio.
Em macuco, tem matuto,
Astuto, maluco,
puto, caduco,
Adulto, indulto
Índio, que susto!
Ah minha querida Buerarema,
Com tanto problema,
Português sem fonema,
Abandonada, esculachada que pena!
Em Buerarema mudo fala,
Padre não passa na igreja,
Goleiro tem nome de mala,
Povo sem tempo, uma peleja,
Bolinho é professora,
Sargento usava a vassoura,
Capitão sem exercito e sem seleção
Tenente e ex combatente sem patente,
Chapinha não ia nem vinha,
Pouso feliz sem aeroporto,
Ponto certo (brega) era lugar de torto,
Rua da saboaria fabricava vinagre,
Dona senhora, nunca foi madre,
Projetista dedo de ouro que somente fala em milhões,
Sem ter no bolso dois tostões.
Autor: Paulo Beline filho ilustre dessa terra amada.
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