Demarcação beneficiará tupinambás e fazendeiros afirma procurador

Imagem: Mídia Independente.

O Povo Tupinambá de Olivença voltou a ocupar fazendas do sul da Bahia. Os indígenas retomaram cinco áreas, entre os dias 1 e 5 de agosto. Conforme o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o movimento de retomada considerou a suspensão das reintegrações de posse, proferida em 24 de fevereiro, pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. O CIMI lembra que  o processo de identificação do Território Indígena Tupinambá foi iniciado em agosto de 2004. Há cinco anos a FUNAI aprovou o relatório circunstanciado que delimitou o TI em cerca de 47 mil hectares. A área em litígio se estende por Buerarema, Ilhéus e Una. Os indígenas aguardam a assinatura da portaria declaratória, que cabe ao ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. “Como se vê, a regularização já dura dez anos, de modo que os prazos legais para a conclusão da demarcação estabelecidos pelo Decreto nº 1.775/96, vêm sendo sistematicamente violados. E assim os direitos dos povos indígenas e dos pequenos agricultores se tornam ‘moedas de troca’”, argumenta o Conselho. O Procurador Federal Eduardo Villas-Bôas considerou que “a demarcação definitiva trará benefícios tanto aos índios – pelo reconhecimento do seu território tradicional – como aos fazendeiros, que receberão a indenização prevista em lei”.  O Procurador Federal Ovídio Augusto Amoedo Machado também reconheceu a necessidade de concluir o processo. Segundo o representante do Ministério Público Federal,  “a conclusão do processo demarcatório é essencial para a pacificação da região, pois trará segurança jurídica para ambas as partes e eliminará o ambiente de incerteza sobre o real proprietário das terras em disputa”. Lideranças tupinambás se manifestaram sobre a espera “angustiante”. Só em 2014 “já foram mais de 10 assassinatos e nenhuma providência tomada. Mesmo com a presença da Força Nacional  e da Polícia Militar, nossos inimigos nos caçam como se fossemos bichos. Por tudo isso decidimos retomar o que é nosso por direito, é melhor morrer lutando por nossa terra, do que morrer de fome e sem dignidade”, afirmou uma liderança indígena cuja identidade foi preservada pelo CIMI.

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  1. Bando de assasinos. Máfia pesada de políticos e ladrões de terras, destruíram as fazendas que invadiram.

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  2. Aqui na Região do Sul da Bahia,nunca existiu indios,nem aldeia indigena nunca existiu,o q existe aqui é um bando de malandros q não gostam de trabalhar e a FUNAI,cadastrou como indio,e ainda esta querendo demarcar 47 mil hectares de terras para os malfeitores.

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  3. Por Amor a Buerarema e Respeito ao Povoquarta-feira, agosto 13, 2014

    É muita safadeza deste representante da CIMI, bando de comunistas com a proteção do ministro Gilberto Carvalho, o da Justiça Eduardo Cardoso e da Dilma, esta que não perde a oportunidade para reviver seus dias de terrorismo, Cara de pau dizer que será bom para os agricultores que serão indenizados, me diga o agricultor que recebeu indenização, vejam os valores que querem pagar, o valor de 20 hectares não compra 01. Se são bichos não sei, mas que são bandidos todo o País sabe, a última invasão tinha até pessoas ligadas ao PCC, esta afadeza só acabará com uma guerra ou com a queda do PT

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