Na lógica, era para ela ser defensora dos direitos do cidadão. Mas neste caso, essa mulher, que ganhou os noticiários de polícia nas TVs, blogs e rádios nesta quinta-feira (25), é acusada de defender os interesses de uma organização criminosa, da qual seria, inclusive, uma das líderes. A advogada Tuane Danuta da Silva, de Salvador, está entre os presos da “Operação Patente”, da Polícia Federal de Ilhéus. Outro detido é o empresário Paulo Fernando Nunes da Cruz Filho, que mora no bairro Mangabinha, em Itabuna. Segundo o delegado da PF, Mário Lima, a quadrilha é suspeita de movimentar R$ 20 milhões com o tráfico de drogas num período de dois anos, aproximadamente. Só para se ter ideia, em oito meses de investigações, foram apreendidos cerca de dois mil quilos de entorpecentes, que eram comercializados pelo bando. Segundo informou Lima ao G1, a organização, que comprava boa parte da droga com uma conhecida facção criminosa em São Paulo, atuava em Ilhéus, Itacaré, Jequié e Salvador. Na ação de hoje, foram cumpridos 20 dos 22 mandados de busca e apreensão e 18 dos 27 mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça. Durante a operação, realizada em conjunto com a Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Cacaueira e a força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA), os policiais apreenderam vários documentos relacionados à contabilidade da facção, além de cerca de R$ 65 mil, drogas e veículos. Os acusados serão indiciados com base na Lei 11.343/06 (Lei Antidrogas), que prevê pena de até 15 anos de reclusão, e seguirão à disposição da Justiça, aguardando julgamento.
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