Tabelamento de preços mínimos para frete rodoviário coloca motoristas
e produtores rurais em rota de colisão . Governo indica que vai ceder à
pressão do agronegócio.Após pressão de
produtores rurais, ogoverno federal deve rever a tabela de preços
mínimos para fretes rodoviários.Os ruralistas dizem que a tabela, uma
das promessas feitas pelo governo para conseguir encerrar os dez dias de
greve dos caminhoneiros, eleva os custos do frete em até 150%.Os motoristas de carga acompanham o andamento das negociações, em
Brasília, com apreensão. Nas redes sociais, temem que o lobby dos
grandes grupos consiga derrubar a tabela recém-instituída pelo governo
como contrapartida ao fim da paralisação. Mas eles prometem resistir.“Se essa tabela cair, vai ter uma greve pior que a última. E aí não
vai ter negociação, pois eles vão querer provar para o mundo que são
fortes, vai ser uma grande revolta”, diz Ivar Luiz Schmidt,
representante do Comando Nacional do Transporte (CNT) e que foi o grande
líder da paralisação de 2015. Foi ele quem criou os primeiros grupos de caminhoneiros no WhatsApp
para organizar os protestos daquele ano. Hoje, Schmidt participa de
quase 90 grupos na rede. “Tá todo mundo só esperando que a tabela seja
derrubada para parar tudo de novo”, afirma. “E, pelo que estou vendo no
WhatsApp, pode ter certeza de que isso vai acontecer.”
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