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Mesmo com a venda da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), o Estado da
Bahia precisará enfrentar na Justiça do Trabalho diversos processos de
funcionários demitidos nos últimos anos. De acordo com o
procurador-geral de Justiça, Paulo Moreno, a Procuradoria Geral tenta
fazer um acordo com os trabalhadores no Juízo de Conciliação do Segundo
Grau, do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA). A ideia,
segundo Paulo Moreno, é fazer um grande acordo para pagamento das
execuções, contemplando também processos que ainda estão em fase de
conhecimento. “A conversa está avançada. Na pauta, estão algumas
questões, como a extensão do Planser para os funcionários demitidos.
Estamos avaliando e, a principio não há uma posição com relação a isso.
Evidente que, todo aquele que possa ser beneficiado com a extensão do
Planserv, não seja beneficiado como os demais servidores. É uma situação
que estamos discutindo, abrimos essa negociação. No meu entendimento,
vamos chegar a um bom termo. É do nosso interesse essa resolução. Já
reservamos recursos para garantir os aportes para satisfazer os impasses
trabalhistas”, declarou em entrevista ao Bahia Notícias. A Ebal foi
vendida em abril deste ano, por R$ 15 milhões. O procurador-geral do
Estado avaliou que a venda da Ebal foi uma “vitória” e foi um processo
“muito difícil”. “E, de fato, o Estado não é para cuidar de
supermercado. O Estado é para cuidar de escola, de segurança e de saúde
pública”, pontuou. *Bahia Notícias
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