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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta
quinta-feira (5) que 369 dos 417 municípios baianos (88,5% do total)
sofreram períodos de seca entre os anos de 2013 e 2017. Os dados foram
apurados pela Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC). A
proporção, conforme o levantamento, é superior às médias nacional -- no
mesmo período, 48,1% dos municípios brasileiros enfrentaram seca -- e do
Nordeste (82,6%). No estado, no ano passado, nove em cada 10 municípios
(89,0% ou 371, em números absolutos) sofreram as consequências de algum
impacto ambiental -- terceiro maior percentual de cidades atingidas por
danos ambientais entre os estados brasileiros. A Bahia ficou abaixo
apenas do Espírito Santo, onde 93,6% dos municípios relataram impactos
ambientais, e Ceará (92,9%). No país como um todo, 3.800 dos 5.570
municípios (68,2%) informaram ter sofrido impactos de danos ambientais
em 2017. Na Bahia, a seca, aponta o IGBE, foi "de longe o desastre
natural mais frequente". Em seguida, aparecem os alagamentos (relatados
por 20,6% dos municípios), enxurradas ou inundações bruscas (em 18,9%
das cidades) e os processos erosivos acelerados (em 18,7% dos
municípios).
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