Uma pesquisa realizada pela Confederação
Nacional de Municípios (CNM) mostrou que, das 417 cidades baianas, 208
possuem serviço terceirizado. O mesmo levantamento apurou que 233
cidades possuem profissionais em contratos temporários. A entidade
afirma que contatou todas prefeituras do Brasil de 29 de agosto a 11 de
outubro, mas, no caso da Bahia, 259 cidades deram retorno. No que tange à
terceirização, o resultado indica que 49,9% das unidades baianas
contratam serviços terceirizados. Nas respostas, 127 municípios disseram
adotar o modelo para serviços de conservação, limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos, 21 para serviços de segurança e de vigilância, 131
para serviços de transportes, 80 para serviços de informática, 42 para
serviços de telecomunicações, 38 para serviços de manutenção de prédios,
equipamentos e instalações, 12 para serviços de copeiragem, de recepção
e de reprografia e 75 para outras áreas. Os motivos também são
diversos: 65 justificam limitação legal de gastos com pessoal, 97 alegam
ganho de eficiência, 98 falam em redução dos gastos públicos e 44 deram
razões.Já dos 233 municípios do estado que têm
servidores em contrato temporário, 198 justificam que são profissionais
especializados, sete selecionados para atuar em situação de calamidade
pública, 25 por ambas razões e outros três não deram resposta. Detalhes
do levantamento mostram que, desse total de municípios, 217 contratam
servidores para saúde nesse formato, 193 para educação, 122 para o
quadro socioambiental, 95 para o setor administrativo, 74 para áreas
específicas e 52 para outras áreas. Quanto aos motivos, 138 cidades
afirmam que se tratam de demandas de serviço superiores à capacidade do
quadro, 155 apontam que há necessidade de suprir licenças, afastamentos,
suspensões, falecimentos e aposentadorias, 67 alegam difícil fixação de
um profissional na localidade, 74 dizem que é decorrente da
transitoriedade de programas federais e 17 cidades apontam outros
motivos
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