O número de casos de Dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes
aegypti, cresceu 301,4% em 2019, se comparado ao mesmo período de 2018.
Até o dia 16 de fevereiro desse ano foram notificados 3.725 casos em 123
municípios. O município de Feira de Santana lidera com 1.520 registros e
quatro óbitos. Outros dois óbitos foram confirmados, sendo um em
Salvador e outro em Candeias. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
(Sesab) solicita que os municípios realizem mutirões de limpeza, com
atividades de vistoria e remoções de focos do vetor nas residências,
juntamente com caminhadas de conscientização e distribuição de materiais
informativos. O governo da Bahia já distribuiu 7.400 kits para serem
utilizados pelos agentes de controle de endemias dos 417 municípios. Com
investimento superior a R$ 2,6 milhões, cada kit é composto de 26
itens, como pesca larva, pipetas de vidro, tubos de ensaio, álcool,
esponja, lanterna de led recarregável, bacia plástica, dentre outros
materiais. “Os agentes de controle de endemias têm um papel fundamental na
eliminação de focos do Aedes aegypti, pois na visita aos imóveis, eles
eliminam criadouros, orientam moradores e realizam mobilizações”, afirma
o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas. A distribuição desses
kits se configura como um apoio essencial aos municípios, considerando
que a maioria tem dificuldades para aquisição de bens e equipamentos,
bem como escassez de recursos. O primeiro sintoma da Dengue é a febre
alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7
dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações,
prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo.
Também pode haver perda de peso, náuseas e vômitos. A população deve
procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima.
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