O
pintor Edmilson Alves de Oliveira, de 55 anos, foi morto pelos pit
bulls da família nesta segunda-feira (11), no setor Barra Vento, em
Goiânia.Segundo
a família, os cães começaram a mordê-lo quando ele foi fechar o portão
da casa e não soltaram mesmo com as tentativas do enteado e da esposa em
afastá-lo dos animais.A
dona de casa Terezinha Maria de Oliveira, 66 anos, mulher de Edmilson,
contou que ouviu o marido pedir por socorro no quintal da casa e correu
para ajudá-lo. Mesmo desesperada, ela conta que não conseguiu.“Os
cachorros grudaram nele e iam ‘estilingando’ para tudo quanto era
banda. Eu querendo acudir, ele estatelava os olhos em mim e pedia: ‘Me
acode, Preta! Me acode!’. Eu não dava conta”, contou, desolada.Já
o músico Danilo Martins de Oliveira, que é filho de Terezinha e enteado
de Edmilson, contou que mora na casa ao lado e, ao ouvir os gritos de
socorro da mãe pulou o muro para ver o que estava acontecendo. Ele disse
que tentou separar os cachorros do homem, mas não conseguiu.“Quando
eu pulei o muro e cheguei aqui, vi minha mãe com um dos picolés de
concreto e a única coisa que veio na minha mente foi ajudar ela. Peguei
um desses concretos e fui tentar separar o meu padrasto dos cachorros.
[Eles não largavam]. Eles mordiam fixamente e não soltavam de maneira
nenhuma, mesmo batendo neles”, contou.A
família disse ainda que chamou o Corpo de Bombeiros, que socorreu
Edmilson, mas que ele não resistiu e morreu antes de chegar a uma
unidade de saúde.Os
próprios parentes mostraram vídeos do casal sendo completamente dócil
com o dono, mas disseram que eles estavam um pouco mais agressivos nos
últimos meses. Eles lembraram que, há cerca de 30 dias, a dupla matou um
terceiro cachorro que e família tinha.Por
causa do incidente, os cães, Lessie, de 10 anos, e Spike, 4, foram
levados ao Centro de Zoonoses, onde serão observados por 90 dias para
avaliar o comportamento, como explica o veterinário Bruno Sérgio Silva.“É
feito um acompanhamento veterinário, uma avaliação técnica, porém,
devido à agressividade que eles estão demonstrando, dificilmente vão se
socializar e poder ser doados. Após esses 90 dias eles podem, inclusive,
ir para Eutanásia”, explicou. Com informações do G1.
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