A divisão antiterrorismo da Polícia Federal está tentando descobrir a
identidade dos integrantes de um grupo extremista que ameaça matar o
presidente Jair Bolsonaro (PSL), informa reportagem da revista Veja.
Segundo a publicação, o autointitulado “Sociedade Secreta Silvestre”,
que se diz um movimento “ecoterrorista” e “anticristão”, tem feito
“ameaças a figuras públicas, notadamente ao presidente da República Jair
Messias Bolsonaro”, segundo o documento obtido pela Veja. Além do
presidente Bolsonaro e de Ricardo Salles, a ministra da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, já havia entrado na mira
da “Sociedade Secreta”. De acordo com a revista, as ameaças são postadas
num site – e vieram à tona quando, em dezembro do ano passado, o grupo
disse que poderia promover um atentado na cerimônia de posse
presidencial. Na época, a polícia desarmou uma bomba colocada na porta
de uma igreja que fica a cerca de 50 quilômetros do Palácio do Planalto.
Recentemente, a “Sociedade Secreta” incendiou dois carros numa das
sedes do Ibama, em Brasília. No local, a polícia localizou fragmentos de
uma bomba caseira. O grupo assumiu a autoria do atentado e anunciou que
o próximo alvo será o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente.
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