A vereadora Juliana Cardoso (PT) relatou nesta quinta-feira (10) ter sofrido uma abordagem truculenta da Polícia Militar no centro de São Paulo. A política estava em um veículo a caminho de um Centro de Detenção Provisória para a soltura de um representante de movimento por moradia.Segundo a petista, ela acompanhava familiares de Sidney Ferreira, um dos líderes do movimento MSTC (Movimento Sem Teto do Centro), da Ocupação Nove de Julho. Presos desde junho sob a suspeita de integrarem esquema de extorsão de moradores, Sidney e a irmã tiveram habeas corpus concedido mais cedo nesta quinta. Ainda de acordo com o relato da vereadora, familiares e amigos dos dois deixaram o Tribunal de Justiça após a concessão de habeas corpus, e passaram na Câmara Municipal para pegá-la. "Eu atuo na organização com luta por moradia e ia junto para ele poder sair [do Centro de Detenção Provisória em Pinheiros] com tranquilidade", afirma Cardoso. A petista conta que o veículo em que estava foi abordado pela PM na rua Jaceguai, ainda nos arredores da Câmara. "Encostamos, e quando desci disse que era vereadora, que estava tudo bem, mas não teve notícia. 'Mão na cabeça, vai pra parede, não interessa'", diz. Segundo a política, a abordagem foi truculenta e desproporcional para quem se propunha a cooperar. "Em cinco minutos já eram seis viaturas no local."
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