O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 15, que somente Deus pode tirá-lo da cadeira presidencial. “Eu não quero me antecipar e falar o que acho sobre isso, mas digo uma coisa: só Deus me tira da cadeira presidencial e me tira, obviamente, tirando a minha vida. Fora isso, o que estamos vendo acontecer no Brasil não vai se concretizar. Mas não vai mesmo. Não vai mesmo”, declarou o chefe do Palácio do Planalto, em transmissão nas redes sociais. Ao final da transmissão, Bolsonaro leu uma nota do site O Antagonista, segundo a qual a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de cinco dias para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), explique as razões de não ter avaliado pedidos de impeachment protocolados na Casa. Depois de ler a nota, Bolsonaro disse que iria “dormir tranquilo” e aguardar o desenrolar dos fatos. Uma ação que tramita na Corte questiona o motivo da Câmara não analisar os mais de 100 pedidos de impeachment protocolados contra Bolsonaro. Segundo a Constituição, a decisão sobre a abertura ou não de um processo de impeachment cabe ao presidente da Câmara, sem prazo para definição. Nesta quinta, o Supremo confirmou a decisão do ministro Edson Fachin que anulou todas as condenações do ex-presidente Lula, tornando-o elegível. Ao comentar o julgamento no STF, Bolsonaro disse que “se o Lula voltar, pelo voto direto, pelo voto auditável, tudo bem”. “Agora veja qual vai ser o futuro do Brasil com o tipo de gente que ele vai trazer para dentro da presidência. Se o Lula for eleito, em março de 2023, ele vai escolher mais 2 ministros para o STF”, acrescentou o presidente.
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