A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) investiga se Lázaro Barbosa, morto em confronto com policiais, agia como jagunço ou segurança de fazendeiros em Goiás. Chefe da pasta, Rodney Miranda, e governador do estado, Ronaldo Caiado (DEM), falaram sobre a rede de apoio do criminoso em entrevistas.Miranda disse que não sabe ainda o tamanho desse grupo que estava protegendo o fugitivo, mas que há suspeita de que as pessoas que o ajudavam tenham relação com algum crime que ele tenha cometido. “Tem gente que deu cobertura para ele. Essas pessoas que tentaram evitar que a justiça chegasse a um sujeito de alta periculosidade, certamente queriam acobertar outros crimes”, afirmou. Rodney disse que o grupo que ajudava o fugitivo também espalhou informações falsas para despistar os policiais e dificultar que Lázaro fosse encontrado.Durante entrevista coletiva, o secretário também falou sobre as facilidades que ele teve e que ameaçou os policiais antes da troca de tiros. Segundo ele, a intenção era que Lázaro fosse preso e respondesse na Justiça pelos crimes que cometeu. Governador de Goiás também falou sobre essa revelação de que Lázaro não agia sozinho e como essas pessoas contribuíram para que o procurado continuasse fugindo e se escondendo da força-tarefa.“Primeiro foi falado que ele era um ‘lobo solitário’, mas chegou que estava recebendo apoio de outras pessoas – um deles está preso. Pela nossa inteligência [sabemos que] tem pessoas envolvidas que deram a ele todo suporte, orientação, telefone celular carregado”, disse.
Nenhum comentário
Postar um comentário