As sequelas provocadas pela Covid-19 não foram as únicas marcas deixadas no corpo de um brasiliense de 44 anos. Após quase um mês de luta contra a doença, o homem acordou na cama de um hospital com um corte profundo na cabeça. O paciente, internado em três unidades diferentes, sendo duas da rede pública de saúde do Distrito Federal, não faz a menor ideia de como se feriu de forma tão violenta. Uma ocorrência foi registrada pela vítima na Delegacia Eletrônica, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O caso deverá ser repassado para uma das unidades circunscricionais da corporação. Com a condição de não ser identificado, o homem concordou em contar detalhes sobre os 26 dias em que esteve internado nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran) e do Paranoá (HRPa), além do particular Daher, no Lago Sul.Ele diz que trabalha como porteiro em um condomínio no Jardim Botânico e foi internado em 3 de julho no Hospital do Paranoá, após complicações provocadas pela Covid-19. Em virtude da gravidade do quadro, o paciente acabou sendo transferido, no mesmo dia, para o Hospital Regional da Asa Norte. “Fiquei no Hran durante três dias, onde cheguei sem nenhum corte na cabeça. Em 5 de julho, tive de ser intubado pois estava com falta de ar e com o pulmão muito comprometido”
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