METRALHADORA, ESPINGARDA E ATÉ CANHÃO: BAHIA TEM MAIS DE 20 MIL REGISTROS DE ARMAS DE USO RESTRITO PARA CAC

 


Mais da metade das armas registradas para caçadores, atiradores desportivos e colecionadores (CAC) na Bahia são de uso restrito. Esses tipos de armas, que têm maior capacidade destrutiva, são de acesso limitado e controlado pela Polícia Federal (PF), mas, hoje, estão autorizadas para uso de 23.267 pessoas no estado, incluindo autoridades. Em comparação, o número de armas permitidas para a população civil é menor: são 17.239 armas para CAC em todo o território baiano, conforme dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal. No rol de armamento com uso limitado que circula na Bahia, estão 19.476 pistolas, 1.709 carabinas, 1.425 revólveres e 633 espingardas registradas como CAC. O estado ainda conta com a circulação de armas com maior capacidade destrutiva, como metralhadoras (15), submetralhadora (1) e canhão (1), que são de uso exclusivo de colecionadores, segundo informações da PF.Roberto Uchôa, especialista em controle de armas e conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, analisa que a maior circulação de armas restritas no estado é reflexo da política de flexibilização do armamento ocorrida durante o último governo federal.“No governo anterior, houve uma mudança na classificação do que seriam armas de calibre restrito. Por exemplo, a pistola 9 mm, a pistola calibre .40, a pistola calibre .45, o revólver 357 e o fuzil calibre 5,56 mm eram consideradas armas de acesso restrito, sendo que o fuzil sequer era vendido para a população. Era proibido ter acesso. No governo Bolsonaro, essas armas passaram a ser de calibre permitido”, explica.

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