NOSSOS IDOSOS NECESSITAM DE MELHOR ATENÇÃO


Muito temos ouvido falar a respeito da esperança de uma vida bem mais longa. Atrelado a isso, muito se fala a respeito da qualidade de vida necessária, já que não adianta apenas estar vivo, mas poder desfrutar dessa condição. Em torno disso, surge a visão de um envelhecimento ativo, que está relacionado tanto ao indivíduo como a própria sociedade. A proposta é garantir qualidade de vida, à medida que a população envelhece, levando em conta as principais vertentes: social, familiar, profissional, cultural, espiritual e de saúde. A filosofia dessa política de direitos humanos parte de diversos entendimentos acerca do idoso, reconhecendo o indivíduo e a família como capazes de planejar e preparar-se para a velhice, dirigindo esforços para adotar posturas positivas em relação à saúde e condições de vida. O País não está preparado para os milhões de idosos que possui. Os mais carentes sofrem péssimas condições de atendimento de saúde e rendimentos financeiros. Quando mais precisam vêem minguados suas remunerações e proventos. Necessitam de um “bico” para sobreviver. Vivemos em uma sociedade altamente utilitarista, onde o bom é o novo e, principalmente, o que se pode comprar. Essa mesma idéia é transferida para as relações humanas, cujo idoso tem sido uma das maiores vítimas. Numa cultura bem próxima da nossa – a indígena – os mais velhos são a referência para os demais, pois acumularam sabedoria suficiente para transmitir conhecimentos adquiridos. Vale repetir um pensamento idealístico: “Na vida, é você quem escolhe as cores e pinta cada momento com harmonia”. O Estatuto do Idoso é uma vitória, embora não totalmente cumprido. A medicina, a psicologia e as artes têm dado contribuições valiosas na busca por uma qualidade de vida do idoso. Porém, ainda temos muito a alcançar.
 
Postado: Blog do Claudio

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