Índios cobram investigação sobre irregularidades em contratos do Ministério da Saúde

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, poderá determinar, nos próximos dias, a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para que sejam analisados contratos entre uma locadora de veículos e o Ministério da Saúde. O pedido para investigação foi protocolado pelo líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), nesta quinta-feira (13), no gabinete de Cardozo. Segundo assessoria de imprensa do órgão, não há prazo para que a decisão seja tomada. De acordo com o Ministério da Saúde, o contrato com a empresa, chamada San Marino, faz parte de acordos feitos por Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) que são ligados ao ministério e estão sob investigação pela própria pasta e pela Controladoria Geral da União (CGU). Na manhã desta quinta, cerca de 40 índios protestaram em frente ao Ministério da Sáude. Uma das reivindicações foi a apuração de denúncias sobre esses contratos. De acordo com dados já levantados, há “oscilação expressiva” entre os valores pagos para a locação de veículos nos distritos indígenas. “No caso das caminhonetes, enquanto o Dsei de Rondônia desembolsava R$ 10,5 mil, por mês, por cada carro, o de Cuiabá pagava R$ 20,5 mil. Já entre as vans, o desnível ia de R$ 20, 2 mil na Bahia para R$ 25,3 mil em Mato Grosso”, revela o texto do ministério.
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