O redução do tempo de propaganda eleitoral nas eleições de 2016 e as restrições ao financiamento de campanha impostas pela reforma feita no Congresso (caso passem) favorecem muito a reeleição dos prefeitos, justamente por mesmo dificultarem a captação de recursos por parte dos candidatos.Vantagem – Os prefeitos no cargo levam vantagem por terem a máquina administrativa nas mãos, o que faz uma grande diferença na disputa, embora a legislação imponha também restrições para evitar abuso de poder econômico e uso da máquina.Dificilmente a questão da popularidade vai ser determinante na próxima eleição municipal. Prefeitos com essa desvantagem podem reverter facilmente os índices com pacotes de obras, maior presença nas ruas e um bom time de apoios de peso. Boca de urna – Vão pesar ainda a real capacidade financeira dos candidatos para atender ao velho toma lá dá cá eleitoral, principalmente na boca de urna. E quem tem a chave do cofre? Os prefeitos.Pós Lava Jato – Será a primeira eleição após o tsunami da Lava Jato que afastou financiadores de campanha profissionais e vai pegar o país ainda em plena crise econômica. Isso, sem levar em conta os reveses políticos que se desenham no atual cenário.Resumo – Portanto, não existem eleições “ganhas” com tanta antecedência, mesmo as aparentemente mais fáceis. Qualquer cenário de disputa deve levar em conta que hoje a política não é mais uma guerra ideológica onde vence a melhor proposta de governo, mas sim uma disputa de poder financeiro entre os candidatos. Raramente se vota na melhor candidatura, mas naquele que tem mais dinheiro para pagar a conta.
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