Diante do escândalo de pedofilia que atingiu a Igreja Católica do Chile,
todos os bispos do país apresentaram um pedido de demissão coletiva,
nesta sexta-feira (18). Mas para que o pleito seja atendido, o papa
Francisco, que já os havia convocado para uma audiência no Vaticano,
precisa aceitar essa demissão. "Nós colocamos nossa posição na mão do
santo padre e cabe a ele decidir livremente sobre cada um de nós", diz
um trecho do comunicado, segundo a Folha de S. Paulo. O documento é
assinado pelos 34 bispos chilenos. De acordo com a publicação, uma
investigação do próprio Vaticano apontou que a cúpula da igreja chilena é
responsável por "graves erros" na forma como lidou com os casos de
pedofilia cometidos no país. No documento, os bispos são acusados de
queimar documentos, ignorar denúncias e negligenciar vítimas.
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